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Ministério do Meio Ambiente pede demissão

by Yancey Cerqueira
23 de junho de 2021
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Ministro suspeito de corrupção no setor madeireiro alvo da PF

Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles

Investigado pela PF, ministro teve a exoneração publicada no Diário Oficial da União; Joaquim Álvaro Pereira Leite vai comandar a Pasta

O presidente Jair Bolsonaro exonerou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, nesta quarta-feira, 23/6. A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União e informa que a exoneração foi a pedido de Salles.

Pressionado, Salles alegou motivos familiares para deixar o cargo. Ele é alvo de inquérito, autorizado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a pedido da PGR (Procuradoria Geral da República), por supostamente ter atrapalhado investigações sobre apreensão de madeira. Ele nega ter cometido irregularidades.

“Para que isso (investigação) seja feita de forma mais serena possível, apresentei minha exoneração“, disse Salles ao justificar o pedido em coletiva no Palácio do Planalto.

Novo ministro

No mesmo decreto, Bolsonaro nomeou Joaquim Alvaro Pereira Leite como novo ministro do Meio Ambiente.

Leite é ex-conselheiro de uma entidade ruralista, a Sociedade Rural Brasileira (SRB) por 23 anos. Segundo o jornal O Globo, ele também já ocupou outros cargos diretivos. No site da SRB é possível ver que o grupo apoia a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), conhecida como bancada ruralista. Além disso, a entidade já se posicionou publicamente em apoio a Salles.

Atualmente, Leite atuava como secretário de Florestas e Desenvolvimento Sustentável no próprio Ministério do Meio Ambiente.

Polêmicas da gestão Salles

A gestão de Salles a frente do Ministério do Meio Ambiente foi marcada por diversas polêmicas, incluindo a que envolve a reunião ministerial de 22 de abril de 2020. Na ocasião, ele sugeriu a Bolsonaro que o governo aproveitasse a pandemia do novo coronavírus para “ir passando a boiada“, ou seja, modificar as regras ambientais.

A demissão de Salles acontece em meio às investigações sobre a suposta participação do ex-ministro em esquemas para a exportação de madeira ilegal, bem como pressão de organismos internacionais para que o País reveja a política de combate ao desmatamento. Seu período como ministro foi marcado pelo desmonte de órgão de fiscalização ambiental e sucessivos recordes no avanço do desmatamento.

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