Dezenas de ex-funcionários da Prefeitura de Candeias, na Região Metropolitana a 46 km de Salvador, estão sem poder receber o auxílio emergencial de R$ 600 – que deve ser pago por três meses – pela simples razão de que a entidade que devia cuidar do bem-estar dos cidadãos e cidadãs “simplesmente” não enviou a RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), que informa a lista de pessoas com vínculo ou não de emprego.
Mesmo exonerados, os prejudicados constam ainda no banco de dados do Governo Federal como empregados, no caso aí, com a administração municipal de Candeias, o que impossibilita o recebimento do Auxílio Emergencial de R$ 600, que está sendo oferecido para desempregados, autônomos e microempreendedores com a pandemia do coronavírus.
A Prefeitura atrasou o encaminhamento da relação com as informações de desligamento e qualquer dos demitidos que tenta o recebimento recebe a resposta que têm vínculo.
Aliás, atraso e marasmo são marcas da atual gestão nesta crise do coronavírus: UPA que não foi reaberta, cesta básica, cartão para estudante que demorou 45 dias e chegou apenas para menos da metade e os produtos vencidos (frango, macarrão) nas cestas entregues para familiares de alunos.
O povo de baixa renda, desempregados, autônomos, vendedores ambulantes, feirantes, motoxistas, taxistas e muitos da relação do CAdÚnico sabem agora o que é a expressão “Mãos Limpas”.