O Atlético de Alagoinhas tenta o bicampeonato, enquanto o time do Jacuipense faz a primeira decisão
A vaga na decisão foi garantida, na quarta-feira, 30/3, com vitória por 1 a 0 sobre o Bahia de Feira, no Estádio Antônio Carneiro (Carneirão), em Alagoinhas. O resultado no placar agregado dos dois jogos ficou 2 a 0, já que o Carcará também venceu a primeira partida, disputada em Feira de Santana, no fim de semana.
No jogo decisivo, o atacante Thiaguinho foi o responsável por marcar o gol do Atlético, que agora se prepara para disputar a terceira final consecutiva no Campeonato Baiano. A sequência representa algo histórico para equipes do interior do estado.
Jacuipense
Também na noite de quarta-feira, 30, foi especial para o torcedor do Jacuipense. A equipe se classificou, pela primeira vez na história, para a final do Campeonato Baiano ao vencer o Barcelona de Ilhéus por 1 a 0, no Estádio Eliel Martins (Walfredão), em Riachão do Jacuípe. Com muito esforço, sobretudo na marcação, o Leão Grená fez valer o favoritismo e o fator casa com o apoio de fanático torcedor que lotou o estádio.
Mesmo sem muitas chances, a equipe demonstrou grande maturidade ao evitar ceder quaisquer tipos de chances perigosas para o adversário. Com a missão concluída, o Jacuipense disputa o título com o atual campeão, Atlético. O clube tem a vantagem de decidir em casa, novamente, por ter feito a melhor campanha no conjunto entre fase de grupos e na semifinal.
Final
As partidas da decisão estão marcadas para este domingo, dia 3/4, em Alagoinhas, e o seguinte, dia 10/4, em Riachão do Jacuípe, ambas às 16h.
Dinheiro público
O Baianinho, que entrou em decadência desde a ascensão do ex-mandatário da FBF (Federação Bahiana do Fracasso) há 22 anos (e os submissos dirigentes dos clubes são covardes e mantém o status quo) hoje é bancado pelo dinheiro do cidadão baiano que não tem educação de qualidade (25ª pior do País), a saúde é precária (vide Central de Regulação), a segurança (Estado com mais mortes violentas no Brasil), a pior do País, e o desemprego um dos maiores do Brasil.
O Governo do Estado paga à FBF, que fica com a maior percentual do valor do que Bahia ou Vitória, ou qualquer outro clube.
Se não fosse o uso do erário, o Baianinho teria extrema dificuldade e poderia até deixar de existir.
A transmissão pela TVE – quando não tem Bahia nem Vitória – marca traço (até 0,5 ponto na audiência, ou até 8,5 mil telespectadores em um público possível de 2,4 milhões de telespectadores).