Mais uma vez não houve sessão por falta de vereadores, principalmente aliados do prefeito, o Plenário ficou praticamente vazio
O início da campanha com a proximidade das eleições em 15 de novembro a Questão de Ordem que exige o envio do projeto de restruturação do PCSS (Plano de Cargos e Salários dos Servidores), prometido pelo prefeito à base, à Câmara e aos servidores na votação do empréstimo de R$ 45,5 mi – que endivida os candeenses em mais R$ 55 mi) – ainda não foi cumprido.
Com isso, a proposta apresentada pelo vereador Fernando Calmon (PSD) de que somente quando o PL chegar a Câmara Municipal os projetos de restrito interesse do Executivo seriam apreciados, desnorteou os vereadores que dão apoio ao autarca da cidade.
Nesta quinta-feira, 1°/10, quinto dia de campanha eleitoral apenas os vereadores Arnaldo Araújo (MDB), Fernando Calmon (PSD), Edmilson Amaral (SD) Gérson Conceição (Podemos), Jorge Moura (SD), Pastor Adailton (Republicanos) e Rosana Souza (Podemos) estavam por volta das 10h30 no Plenário quando o vice-presidente, no exercício da Presidência, Fernando Calmon, fez a última chamada e, por estarem no Plenário, apenas sete edis a sessão foi encerrada.
Nos últimos 3 meses nem metade das sessões foi realizada na Câmara Municipal de Candeias, que tem orçamento em torno de R$ 19 milhões por ano, ou R$ 1,58 milhão por mês.
Projetos importantes, como isenção ou adiamento de taxas municipais que asfixiam comerciantes por causa da pandemia, deixam de ser votados pelos vereadores, principalmente os aliados do prefeito.
O líder do governo, Reigilson Soares (PP), partido do prefeito, se exime da responsabilidade de colocar os pares na Casa. “Não peço nem pedirei que ninguém deixe de vir; é a consciência de cada um. Todos são responsáveis pelos seus mandatos”.