Com a tecnologia até grupos de WhatsApp são utilizados por ‘asseclas’ para dedurarem supostos insatisfeitos
A eleição de 2022 está sendo marcada por uma inovação com base na tecnologia e uso de redes sociais privadas para cobrar, exigir e ouvir de funcionários nomeados que se manifestem em quem vão votar em outubro.
Os comissionados são obrigados a participar de eventos onde são tiradas fotos e feitas filmagens para que possam ser mostradas aos superiores.
Essa é uma prática política antiga sem uso de tecnologia que, apesar de todo avanço na sociedade brasileira, não mudou nas cidades do interior.
De acordo com ‘prints’ que chegaram a redação do BahiaOn, em grupo de WhatsApp, principalmente, são lançados nomes que os funcionários devem apoiar e perguntado aos integrantes se confirmam. Se eles demoram em responder, a cobrança é imediata.
Em alguns casos, são citados por outros considerados ‘lambe-botas’, aqueles que não se manifestaram em breve espaço de tempo que, por sua vez, se sentem constrangidos pela pressão quando os ‘gestores tiranos’ não sabem em quem vão votar.
Pelas informações passadas – que serão mantidas sob sigilo, como a prática da informação sem preço – os autarcas, gestores e aspones (Assessores de Coisa Nenhuma) em alguns casos repudiam, mas nada fazem para barrar.
Segundo ainda os dados que a redação recebeu, por causa dessa situação constrangedora, já houve demissões de comissionados.
O detalhe é que isso tem provocado perda de votos para aqueles que os gestores municipais gostariam que os ‘comissionados’, pagos com direito do cidadão ou cidadã, votassem e pode causar efeito totalmente contrário.
Os fatos ocorrem, na maioria dos casos em cidades da Região Metropolitana de Salvador, e, se algum dos integrantes desse grupo de WhatsApp procurar o Ministério Público Eleitoral por causa de abuso do poder político e econômico culminante, e se a Justiça agir, a perda do mandato, se eleito, ou dos direitos políticos dos responsáveis.