Eleição ocorre no dia 1º de janeiro de 2021 da posse dos vereadores para a nova legislatura. Em geral, no dia, o pleito domina as atenções da classe politica
Dois vereadores reeleitos em 15 de novembro com estilos políticos diferentes, Sílvio Correia (PV), o mais votado este ano (1.385) e Gil Soares (PP) segundo colocado (1.281), iniciaram a busca pelos voto para chegar a Presidência da Câmara Municipal de Candeias, na Região Metropolitana a 46 km de Salvador. Ambos fazem parte da base do prefeito reeleito, Pitagoras Ibiapina (PP), que nas duas eleições anteriores no Legislativo não emplacou os candidatos que apoiava.
Eles vão administrar um orçamento em torno de R$ 19 mi (dezenove milhões) e vai ter direito a indicar mais do que os 13 assessores diretos dos gabinetes dos vereadores. São os nomes reservados à Presidência.
Sílvio Correia perdeu a eleição para a atual presidente, Lucimeire Magalhães (PSL), que disputou o cargo de prefeita este ano e foi derrotada. Ainda não aceitou a quebra do acordo em 2018 e fez denúncias contra a gestão da atual mandatária. Conta com o apoio o handicap de praticamente dobrar a votação popular (de 728 para 1.385) em relação a 2016, mas quem decide são os 17 edis agora eleitos.
Gil Soares, que foi eleito no palanque de Tonha Magalhães em 2016, e depois aderiu à atual administração municipal, foi presidente entre 2015 e 2016, acredita no grupo de vereadores reeleitos por ter a certeza que foi um bom presidente para a Casa.
Nova composição
Dez dos futuros vereadores foram reeleitos no dia 15 último. Os outros 7 fazem o primeiro mandato, com exceção de Amiga Ju.
Para se eleger, o candidato a presidente da Câmara precisa do apoio de 9 dos edis, caso todos votem, ou maioria dos que votarem em algum dos presidenciáveis em 1º de janeiro.
Com um Regimento Interno ultrapassado e retrógado, mas que nenhum dos últimos presidentes teve força para atualizar ou reformar, obriga a eleição ser justamente no 1º dia do ano quando também ocorre a pose do prefeito. Em geral, a sessão para a eleição não começa no horário, atrasa e irrita tanto os edis como também convidados para ascensão do chefe do Executivo e também dos vereadores eleitos e reeleitos.
Analistas políticos não apresentam grande favoritismo para nenhum dos dois presidenciáveis e garantem que os novos vereadores decidem a eleição.