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Brasil retoma produção de urânio na Bahia

by Yancey Cerqueira
2 de dezembro de 2020
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Brasil retoma produção de urânio na Bahia

Mineral urânio / Caetité/BA

Expectativa é de produção de 260 toneladas de concentrado por ano

O governo federal retomou nesta terça-feira, 1º/12, a produção de urânio na Unidade das  INB (Indústrias Nucleares do Brasil), em Caetité, no Sertão baiano a 645 km de Salvador. Na solenidade que marcou a retomada, uma detonação simbolizou o início da lavra a céu aberto em uma nova área, a Mina do Engenho.

Na URA (Unidade de Concentração de Urânio) são realizadas as duas primeiras atividades do ciclo do combustível nuclear: a mineração e o beneficiamento do minério. O resultado será o Concentrado de Urânio, também conhecido como yellowcake (U3O8).

Na solenidade de retomada, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, destacou a importância da energia nuclear para uma matriz energética baseada nos princípios do desenvolvimento sustentável. Segundo o ministro, análises do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas e da Agência Internacional de Energia indicam significativa participação da fonte nuclear pelos próximos 30 anos para atender às demandas de geração de energia de base e em larga escala para a transição energética para descarbonização da economia.

“Esta retomada é a primeira fase para consolidar nossa proposta de tornar o Brasil autossuficiente e um exportador de yellowcake”, afirmou o ministro.

Segundo a INB, em Caetité, foram produzidas 3.750 toneladas de concentrado de urânio entre 2000 e 2015, a partir da primeira área lavrada, a Mina Cachoeira. Desde a exaustão dos recursos passíveis de lavra a céu aberto no local, as atividades de mineração estavam paralisadas.

O urânio é a matéria-prima para fabricação do combustível que abastece as usinas nucleares de Angra dos Reis. A expectativa é que sejam produzidas 260 toneladas de concentrado de urânio por ano, quando a Mina do Engenho atingir a sua capacidade plena, o que deve ocorrer em 2022.

Segundo estimativa da INB, a retomada da produção tem impacto na geração de empregos na região, com 600 postos diretos e cerca de 1.800 indiretos. A expectativa da empresa é que haja uma injeção de R$ 76 milhões na economia, com cerca de R$ 30 milhões/ano em recolhimento de impostos estaduais e municipais.

Fonte: Agência Brasil

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