O prefeito ACM Neto é bacharel em direito, o prefeito de Itabuna Fernando Gomes é técnico em contabilidade, mas antes da Prefeitura de Candeias, que tem um médico com gestor e a secretária de Saúde e Desenvolvimento e Assistência Social é assistente social, que tem receita per capita (renda por pessoa) maior do que as duas cidades anteriores (dados de 2018), causa transtornos, mal-estares e “humilhação” para milhares de pessoas de baixa renda por incapacidade dessa gestão despreparada para as funções públicas.
A observação do vereador Arnaldo Araújo, líder da oposição na Câmara Municipal, se baseia na constatação da omissão sem precedentes do prefeito e do secretariado que teria de estar preocupados com o bem-estar de pessoas de baixa renda que precisam da mão do município neste momento difícil de pandemia de coronavirus.
“Apenas pedir para ficar em casa e deixar abandonados os cidadãos e cidadãs candeenses” é de um descaso e insensatez inimaginável. Será que essas pessoas estão indo para a rua esperar uma cesta básica porque querem ou porque precisam?
Desde a semana passada, a porta da Sedas e dos CRAS no município, quem arrecada R$ 400 milhões por ano, está lotada de pais e mães de família que, de forma errada como nos últimos 3 anos, a “indigestão placebo” informou o que não podia entregar em tempo apesar da urgência urgentíssima.
O mais grave, acrescenta o vereador, é que as pessoas ficam sem perspectivas e sem a voz da gestão que neste momento se preocupa apenas em como gastar os milhões do cidadão candeense com crematório, aluguel de carros e publicidade enganosa (R$ 10 mi). “Por que somente agora?”, questiona.
Não precisa ter formação na área de saúde nem social – o suficiente é ter visa humana – acrescenta Arnaldo, para saber que a cidade tem uma grande quantidade de pessoas de baixa renda, desempregada e que vai ao desespero ao chegar na porta da Sedas e nos CRAS apenas para ouvir promessas, como se fome pudesse esperar já que autônomos e ambulantes estão sem renda há quase 15 dias.