Folga e reajuste de 22,19% no auxílio-alimentação, que vai ser maior que o salário mínimo do País
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), assinou um ato para aumentar a cota que os parlamentares da Casa têm para gastos. Com o aumento de 12% (4,5 p.p mais que o salário mínimo), o limite médio mensal para cada senador será de R$ 46.402,62. As regras começaram a valer no sábado, 1º/3.
O dinheiro serve para custear gastos como alimentação, transporte, hospedagem e o valor para cada senador varia de acordo com o Estado, por causa dos custos com passagens aéreas, por isso, os senadores do Amazonas recebem o maior valor: R$ 52.798,82, cada um.
Em 2023, o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) havia determinado aumentos para 2024, que foi de 6% – tendo o limite médio mensal por senador de R$ 38.971,84 -, e em fevereiro de 2025, quando o reajuste foi de 6,13% e o limite médio subiu para R$ 41.360,93.
Também foi assinada na sexta-feira (28) uma portaria que permite que os funcionários do alto escalão da Casa folguem um dia a cada três trabalhados. Os servidores poderão solicitar a folga e quem não quiser tirar os dias de folga poderá vender a licença.
A medida vale para diretoria-geral; secretaria-geral da mesa; gabinete da presidência; auditoria; advocacia; consultoria legislativa; Secretaria de Comunicação Social; consultoria de orçamentos, fiscalização e controle.
Mais benefícios
Alcolumbre também autorizou um reajuste de 22,19% e o auxílio-alimentação vai para R$ 1.784,42 (contra R$ 1.518 sem os descontos do salário mínimo) a partir de março para funcionários do Senado.
Outro ato do presidente do Senado mudou as regras da gratificação de desempenho, aumentando o número de servidores com direito a 100% do bônus.