A nomeação da ex-coordenadora recém exonerada do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) – unidade pública que oferece serviços de proteção social básica, o CRAS é uma porta de entrada para a Assistência Social, e atende famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social – para a Diretoria de Eventos da Prefeitura de Serra Preta causa estranheza e perplexidade no setor da arte e da cultura municipal.
Com pouca ou quase nenhuma vivência nas áreas artística e cultural, a nomeação (Decreto 107/2025) de Flávia Santana Santos provocou silenciosas reações entre os artistas – cantores, músicos – e também produtoras e produtores culturais, pela experiência quase zero da nova diretora. Temendo represálias, já praticada nos últimos meses pelo prefeito que foi obrigado a recuar por ordem judicial – situação dos guardas municipais –, ninguém fala em público
A Diretoria é responsável por planejar e executar eventos, desde a reserva de locais até a promoção, segurança e logística.
Essa atividade exige contato com produtoras e produtores artístico-culturais, além de pessoal de apoio, e profundo conhecimento do calendário do Município e alguma relação com os profissionais das áreas.
Indiferença
Mas, como o prefeito não se preocupa com a colocação de dessalinizadores para atender com água potável quase 700 pessoas, ou perto de 200 famílias, no Bom Será, Buraco D’Água, Licurizal e Umbuzeiro esse é mais um detalhe da gestão que responde a processo por uso de poder econômico e político na 155ª Zona Eleitoral com audiência marcada para o mês de abril próximo. A AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) pode cassar a chapa Franklin Leite e Mário Gonçalves.
