Serra Preta: Gestão que permite eliminar empregos e ameaça o futuro da cidade

Serra Preta volta a viver um capítulo triste e recorrente sob a gestão do prefeito Franklin Leite (AVANTE). Mais uma fábrica (a segunda em 6 meses) encerra as atividades no município, mostrando a incapaz política de geração de empregos prometida pelo atual gestor durante a campanha. Desta vez, trata-se da pequena fábrica de calçados que operava de maneira improvisada no único Salão Comunitário na sede da cidade.

Mesmo com estrutura insuficiente, a fábrica empregava dezenas de jovens e pais de família que tinham uma oportunidade de renda fruto do trabalho. Com o fechamento, restam o silêncio da Prefeitura e o desespero de empregados que podem ficar sem renda nem opções no município.

“Agora não sei o que vou fazer. Aqui é muito difícil de encontrar lugar para trabalhar. Estou decepcionado com Franklin, que prometeu tanto e não conseguiu manter a fábrica funcionando. É muito triste”, desabafa um trabalhador que teme não conseguir cumprir com suas responsabilidades familiares.

Durante a campanha eleitoral, Franklin Leite alardeou um plano ambicioso de incentivo à industrialização local e à geração de emprego e renda. No entanto, a realidade do segundo mandato mostra o oposto: fechamento de unidades produtivas, ausência de infraestrutura adequada e desinteresse na permanência de empreendimentos no município. A primeira a fechar foi logo após a eleição. Agora, mais uma encerra atividade.

Enquanto isso, a vizinha Anguera cria centenas de vagas de emprego com apoio do prefeito Mauro Vieira com um galpão que pode gerar até 500 empregos.

O caso da fábrica de calçados é ainda mais alarmante porque a possível transferência para o vizinho de Coração de Maria escancara a incapacidade da atual gestão em dialogar com empreendedores e criar condições mínimas para a manutenção de postos de trabalho.

Até o fechamento desta edição, o prefeito Franklin Leite – que tem audiência na Justiça Eleitoral marcada para o dia 25 próximo – não se pronunciou sobre o fechamento da fábrica. A falta de transparência e de um plano emergencial para diminuir os impactos do desemprego apenas confirma o distanciamento da gestão em relação às necessidades reais da população.

Fonte: Portal dos Municípios