Depois de fechar a usina em SP, Raízen deve divulgar resultados do 1º trimestre do ano-safra hoje
A Raízen, uma das principais empresas do setor sucroenergético no Brasil, anunciou o encerramento por tempo indeterminado das operações da Usina Santa Elisa, localizada em Sertãozinho, no interior de São Paulo.
A empresa é do empresário Rubens Ometo, que doou R$ 1 milhão ao candidato Luís Inácio da Silva, do PT, mas já falou que com a política econômica Lula x Haddad estamos ferrados”. O fato ocorre depois do anúncio do governo do EUA da taxação. Os norte-americanos são responsáveis por 26% de todo investimento estrangeiro no Brasil.
Ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, a Raízen confirmou que a transação ainda aguarda aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e do cumprimento de condições previstas nos contratos.
A Raízen, uma das principais empresas do setor sucroenergético no Brasil, divulgará os resultados do 1º trimestre do ano-safra neste dia 13 de agosto. Procurada pela reportagem do Times Brasil, a empresa afirmou que não irá comentar o impacto do encerramento por tempo indeterminado das operações da Usina Santa Elisa, localizada em Sertãozinho, no interior de São Paulo, que resultou na demissão de 2.000 (dois mil) trabalhadores, segundo a Prefeitura da cidade.
O anúncio de que a usina seria fechada aconteceu no último dia 15 de julho. A companhia informou que a medida faz parte da estratégia de reciclagem de portfólio e busca por maior eficiência agroindustrial.
BNDES aprovou no início do ano R$1 bi para projeto de etanol 2G da Raízen
Financiamento será utilizado para construir usina de etanol de segunda geração no interior de São Paulo, com capacidade de produção de até 82 milhões de litros por ano
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)) aprovou financiamento de R$ 1 bilhão para a Raízen Energia construir uma usina de etanol de segunda geração (E2G) em Andradina (SP), com capacidade instalada de produção de até 82 milhões de litros por ano, de acordo com nota da instituição de fomento.
O etanol de segunda geração, diferentemente do método convencional de fabricação do biocombustível, é produzido a partir de resíduos do processo produtivo convencional, como bagaço da cana.
O biocombustível celulósico tem uma pegada de carbono 80% menor que a gasolina comum brasileira e 30% menor que o etanol convencional, o que tem atraído interesse de indústrias que buscam descarbonizar suas atividades.
Fontes: CNBC / CNN Brasil