Franklin Leite (DEM) baixou decreto que mantém na base de 2015 os subsídios dele, do vice e dos secretários confirmando a promessa feita e acabando com a polêmica vazia de oposicionistas
No fim do ano passado, ainda na gestão desastrosa de Rogério Serafim, o Aldinho (PTN), (que não se candidatou por falta de condições políticas e popularidade baixíssima), a Câmara Municipal aprovou reajuste que elevava, a partir de 2022, o salário do prefeito para R$ 25 mil, do vice para R$ 12,5 mil e dos secretários que chegaria a quase R$ 7 mil, ele vetou, mas os vereadores derrubaram o veto.
Aproveitando o momento, o gestor já derrotado nas urnas, usou as redes sociais e a imprensa para tecer críticas ao prefeito Franklin Leite que sequer havia assumido.
Também pela imprensa, o então prefeito eleito, informou que assim que assumisse, baixaria decreto (abaixo) mantendo os valores anteriores dos salários do chefe do Executivo, do vice-prefeito e dos secretários municipais.
De acordo com o documento, os subsídios (nome técnico do vencimento de agentes públicos) a partir de 2022 vai ter como base a remuneração prevista para a partir de 2017, não sendo aplicado o valor aprovado na Câmara Municipal em dezembro passado.
Caos
Há duas semanas, a Prefeitura de Serra Preta, na Bacia do Jacuípe a 155 km de Salvador, fez uma exposição do caos da frota de veículos e de repartições da municipalidade além de estradas, saúde, educação e infraestrutura abandonadas pela gestão entre 2017 a 2020, no Distrito do Bravo, o maior do município.
Aldinho respondeu a uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) por suposto nepotismo cruzado com a Prefeitura da vizinha Anguera, ou seja, parente um prefeito trabalhava, ou não, na cidade do outro.