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Políticos, o vírus assassino do povo brasileiro

by Yancey Cerqueira
11 de abril de 2020
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Políticos, o vírus assassino do povo brasileiro

Imagem: Bahia Online

De nível superior ou fundamental, muitos apenas assinam o nome, eles formam verdadeiras quadrilhas para assaltar o erário levando a morte milhares de brasileiros e brasileiras todos os anos

Eles consomem quase R$ 135 bilhões (por dentro – fora a corrupção) todos os anos, nomeiam familiares, parentes e supostos “incautos” para a prática de corrupção e rachadinha, e são milhares nas Cidades, Estados e União de presidente da República senador, deputados federais e estaduais a vereador.

Todos ganham muito mais que a média do trabalhador que alavanca este País, têm privilégios, mordomias e são verdadeiros marajás no alto escalão. Muitos quebrariam a “máquina da mentira” se depusessem.

Não mudam a tática; emparedem prefeitos, governadores e presidentes em troca de favores – o toma lá, dá cá. Quanto eles disseram que vão doar do que recebem? Nada!

Se os chefes dos executivos não os obedecem – quando não são também coniventes e corruptos – podem sofrer o “impeachment”, que é impedimento em tradução para o português, por um erro simples e banal. Afinal, contam com uma Justiça também não menos desonesta que vendem pareceres, vereditos, sentenças e mantém nos cargos quem paga mais. Veja os casos do Tribunal de Justiça da Bahia, agora o desembargador Siro Darlan, do Rio de Janeiro, o caso do juiz-presidente do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, Nicolau dos Santos, o Lalau, do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, e assim pelo Brasil afora. Sem dúvidas há exceções e magistrados honestos que cumprem a Lei.

Uns entram com um Fusca no cargo e, ao sair, 8 ou mais anos depois, desfilam de Hylux, compram sítios, fazendas, haras, ouro e ações, coisa que um cidadão brasileiro (a) somente consegue se ganhar numa das loterias.

Fome

O Brasil tem 90 milhões de pessoas que vivem no limite da linha de pobreza – ganham menos de R$ 9,00 por dia. Dados mais recentes dizem que a fome mata 6,3 mil pessoas por ano neste país que tem a 7ª economia, mas paga a políticos salário e verbas da nação mais desenvolvida do Mundo.

Os programas sociais que resultaram no Bolsa Família minimizam o drama desses milhões de irmãos, irmãs como nós, mas não resolvem o problema. Deixa ainda muita gente de fora e morando em palafitas, invasões, morros que derretem com um pouco mais de chuva.

A fome que atinge 5,2 milhões de pessoas no Brasil mata lentamente. De acordo com dados do Datasus, entre 2008 e 2017, ano dos últimos dados consolidados, o Brasil registrou 63.712 óbitos por complicações decorrentes da desnutrição. Isso representa uma média de 6.371 mortes por ano e 17 mortes por dia.

Os dados incluem óbitos relacionados aos quadros de desnutrição proteico-calórica leve, moderada e grave e a condições mais raras, porém ainda existentes no Brasil, como kwashiorkor (desnutrição provocada pela ingestão inadequada de proteínas) e marasmo nutricional (condição na qual a falta de calorias leva a uma importante perda muscular e atrofia de alguns órgãos).

Congresso, Assembleia e Câmaras

O Congresso Nacional, formado por 81 senadores e 513 deputados, tem uma renda anual – advinda do suor do brasileiro (a) de R$ 10,5 bilhões (60% a mais que a receita de Salvador quem tem 2,99 milhões de habitantes – R$ 6,45 bi em 2018). Cada senador ou deputado federal custa por mês R$ 17,978 milhões, ou R$ 1,498 mi por mês.

A receita anual da inoperante Assembleia Legislativa da Bahia em 2019 foi de R$ 623 milhões, o que equivale a 4,4 vezes aos gastos anuais o Hospital do Subúrbio de Salvador: R$ 139 mi.

Cada um dos 63 deputados custa R$ 9,88 milhões por ano, ou R$ 824 mil por mês.

A Câmara Municipal de Salvador, que tem 43 vereadores, custa aos soteropolitanos R$ 190, milhões no ano de 2019, ou R$ 15,8 mi por mês. Cada edil gasta mensalmente R$ 4,3 milhões.

Em Candeias, uma das 10 cidades que mais arrecada na Bahia (R$ 447 mi em 2018), a Câmara Municipal custa por ano ao erário – dinheiro que sai da educação, da saúde e da infraestrutura – R$ 19,3 milhões. Cada um dos 17 vereadores é responsável por uma despesa mensal de R$ 94,6 mil.

De salário e verba de gabinete cada vereador candeense administra R$ 33 mil reais por mês e a grande luta da maioria é para se reeleger. O povo, ah o povo. Importante na véspera das eleições, para muitos.

Yancey Cerqueira, Dr. h.c

Radialista DRT/BA 06

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