O portal Tudo News teve anteriormente acesso a denúncias de empreiteiras prestadoras de serviços à Embasa que usavam o tráfico de influência política e supostos pagamentos de benefícios, através de um determinado deputado que indicou o diretor de interior da empresa, José Ubiratan, e os respectivos superintendentes, Poliana Duarte, do Sul, e Raimundo Neto, da Região Norte, e que se utilizavam dos cargos pra em troca de supostas vantagens até financeiras e favorecer as empresas Ambiente Engenharia Ltda. e Sulbaiana Empreendimentos, ambas ligadas ao parlamentar.
De acordo com denúncias no Ministério Público da Bahia e no Draco (Departamento de Repressão ao Crime do Estado), a redação teve acesso a outros pedidos de investigação protocolados na Polícia Federal em novembro de 2019, no Ministério Público da Bahia, no CNJ (Conselho Nacional de justiça), bem como ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) direcionada ao ministro Og Fernandes, relator dos processos da Operação Faroeste de supostos ilícitos praticados pela empresa Tubonews Montagens Ltda. juntamente com o advogado Isaac Matienzo Villarpando sobre supostas compras de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia.
De acordo com informação obtida pela reportagem (fotos abaixo) é relatado que a empresa Tubonews Montagens Ltda. de propriedade de Rogério Damasceno, Samir Damasceno e Ricardo Damasceno teve os contratos rescindido pela Embasa por conta de falsificação de guias de recolhimento de impostos federais, conforme relatório em anexo da própria Embasa, que através do Setor de Fiscalização, apontou as falsificações.
Automaticamente a Embasa proibiu a empresa Tubonews de participar de licitações, contratar e aplicou multas.
Contudo, estranhamente, a empresa Tubonews Montagens teve medidas liminares proferidas pelo judiciário baiano, uma delas despachada pela desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago (presa durante as investigações da Operação Faroeste por suspeita de venda de sentenças, assim como o genro, o advogado Márcio Duarte, e outros magistrados que estão afastados).
As decisões liminares permitiram que a Tubonews automaticamente retornasse a execução dos contratos que ultrapassavam o valor de R$ 100 milhões e atendiam mais de 60 municípios baianos.
Segundo chegou à redação, a empresa Tubonews usou das ações judiciais para retomar contratos nas cidades de Ubaitaba, no Sul baiano, e mais de 12 municípios, bem como em Vitória da Conquista e mais 11 municípios do Sudoeste.
Diante dos fatos, as investigações devem ter ritmo mais acelerado para que, se de fato a Tubonews Montagens tenha cometido tais ilícitos, tenha os contratos suspensos imediatamente, além das punições previstas em lei, a bem do serviço público baiano.
A população não suporta mais escândalos de suposta corrupção em órgãos públicos da Bahia, além da mácula lançada sobre o Judiciário depois da prisão e afastamento de integrantes da mais alta Corte Estadual, no caso sob olhares do Governo da Bahia, acionista majoritário da Embasa (Empresa Baiana de Água e Saneamento) considerada ineficiente e apelidada de Empresa Baiana Sem Água.