O prefeito usou Jau de Bidau e o vereador Magno como iscas para depois se apresentar como o “candidato” da elite (ricos) de iaçuense e manter os privilégios para os mesmos
Adelson Oliveira (PPS), empresário e fazendeiro (com terras fora da Bahia onde fica a maior parte do tempo) prepara a decisão de apresentar a candidatura à reeleição no pleito do fim do ano, como prefeito de Iaçu na Chapada Diamantina a 285 km de Salvador. A arrecadação da cidade foi de R$ 66.961.429,19 em 2019 (R$ 5,58 mi por mês, ou R$ 186 mil por dia). Nos bastidores da cidade comentário é o fato dele deixar a administração com o irmão Aurélio, que toma as decisões e o prefeito eleito (de direito) assina, e nomear parentes, desgastou a atual gestão.
Inicialmente, ele dizia a pessoas próximas, mas nunca garantiu a amigos fieis que não estaria novamente disputando mais um mandato de gestor – com poucas ações que beneficiaram a população de Iaçu – e apresentou, inclusive em vídeos e fotos o empresário Jau de Bidau, que há 30 anos não vive a política nem a cidade, e o vereador no primeiro mandato, Magno Flor.
Depois de quase 4 meses fazendo campanha, mesmo com a pandemia, o empresário percebeu a dificuldade de ser indicado em razão da desvantagem em avaliações populares (o que chamamos de pesquisa, mas sem registro no TRE) e, em Salvador, conseguiu assumir a Direção Municipal do PP (Partido Progressista) e, assim, detém poder de com maioria escolher os nomes da agremiação que serão candidatos a prefeito, vice e vereadores.
Sem saída, Magno, que seria o nome mais aceito do grupo na cidade, não tem o respaldo do prefeito Adelson que não deseja ver um jovem promissor assumir o comando com chance de reeleição em 2024.
Assim, o vereador deve ser candidato a reeleição.
Jau de Bidau se quiser ser candidato vai ter que nadar sozinho sem o apoio do prefeito e ter que enfrentar o grupo de Adelson, de Nixon/Macarrão, a candidatura do Dr. Benedito e a nova do PSOL, de Eduardo Nascimento.