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Aliança com os Brics pode isolar o Brasil na crise com os Estados Unidos

by Yancey Cerqueira
29 de julho de 2025
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Aliança com os Brics pode isolar o Brasil na crise com os Estados Unidos

Foto: Alan Santos / PR

Para Trump, o movimento configuraria como uma tentativa de desbancar o dólar, o que pioraria a relação com os EUA

Em meio à tentativa do Brasil de destravar o diálogo com os Estados Unidos, o governo brasileiro estuda possibilidades para reverter o cenário da taxação. Apesar do impasse e da desconfiança do presidente Donald Trump em instituições multilaterais, integrantes do governo acreditam que a crise pode ser uma oportunidade para fortalecer a aliança com os Brics— bloco econômico formado por países como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Isso não vai dar certo porque China, Índia já fizeram acordo com os EUA e China e Rússia disseram que “a desdolarização é ideia de Lula, não deles”.

Entretanto, para Trump, o movimento pode ser visto como uma tentativa de desbancar o dólar, o que tem o potencial de piorar a relação do Brasil com os Estados Unidos.

A especulação ocorre após o assessor de Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmar que as medidas de Trump reforçam a parceria do Brasil com outros integrantes do bloco. Em entrevista ao Financial Times, Amorim destacou que os Brics não têm caráter ideológico e atuam no apoio à ordem multilateral.

Em outras ocasiões, o presidente norte-americano ameaçou integrantes do bloco e reforçou o papel do dólar como referência mundial. No início de julho, Trump chegou a anunciar uma tarifa extra de 10% a qualquer nação que se alinhar a “políticas antiamericanas dos Brics”.

As ameaças tiveram início em 2023, após a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de criar uma moeda comercial única como forma de reduzir a dependência do dólar e amenizar os custos operacionais de transações que envolvam os países do bloco.

Natali Hoff, especialista em relações internacionais, afirma que, ao criar uma moeda, os países do bloco teriam de lidar com tensões políticas “significativas” no sistema internacional. “A própria fala do Trump evidencia isso. De que os Estados Unidos não vão acatar, de maneira passiva, esse tipo de iniciativa, já que é uma iniciativa que se contrapõe de maneira direta à hegemonia americana”, avaliou.

Para especialistas, as medidas de Trump revelam uma reconfiguração do sistema internacional, marcada, principalmente, por uma crise em instituições multilaterais, como a ONU (Organização das Nações Unidas) e a OMC (Organização Mundial do Comércio), moralmente falidas.

Um exemplo disso é o enfraquecimento do Órgão de Apelação da OMC, provocado, em parte, pelos EUA ao bloquear nomeações — o que acaba comprometendo a efetividade do sistema de penalização. Recentemente, sem citar os EUA, o Brasil questionou na OMC o uso de tarifas como instrumento de ameaça.

Fonte: R7

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