Nos discursos, os oradores mantiveram o foco em críticas ao Judiciário, especialmente ao STF
A manifestação convocada por Jair Bolsonaro (PL) neste domingo, 29/6, na Avenida Paulista, em São Paulo, reuniu deputados federais, senadores e governadores. O ato teve como principal objetivo pressionar contra o julgamento do ex-presidente no STF (Supremo Tribunal Federal), onde ele é réu por tentativa de golpe de Estado.
Entre os presentes estavam os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC) e Cláudio Castro (PL-RJ). Também marcaram presença o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), e o líder da oposição, Tenente Coronel Zucco (PL-RS), além do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Bolsonaro criticou a Justiça Eleitoral e afirmou que, na campanha de 2022, o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva podia fazer “qualquer coisa”.
“A mão pesada do Tribunal Superior Eleitoral fez-se valer na balança. Eu era proibido de fazer tudo, o outro lado podia fazer qualquer coisa”, declarou. O ex-presidente também afirmou que conceder anistia aos condenados pelo 8/1 “é o caminho da pacificação”. ”Esperamos que essa anistia tenha o apoio dos outros dois poderes além do Legislativo“, disse.
Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, afirmou que há uma perseguição seletiva contra parlamentares da direita.
“A Justiça precisa ser imparcial. Hoje, temos 65 deputados investigados pelo Supremo, sendo 39 do PL. Os demais são de partidos de centro ou de direita. Já está claro o que querem: perseguir possíveis candidatos ao Senado da direita com chances reais de vitória. Quero prestar homenagem, aqui na Paulista, aos que estão sendo perseguidos pelo Judiciário”, disse o deputado.
Fonte: R7