O cantor Belo foi levado para um presídio do Rio de Janeiro na noite de quarta-feira, 17/2, após ser preso e passar horas na Cidpol (Cidade da Polícia), na Zona Norte do rio de Janeiro. O pagodeiro, dois produtores e um traficante são investigados pela realização de um show no sábado, 13, no Complexo da Maré.
Agentes da DCOD (Delegacia de Combate às Drogas) estiveram na casa do cantor e apreenderam duas pistolas, munição, dinheiro em espécie e um computador. Segundo a investigação, as armas estão registradas no nome do artista, que tem posse de arma. Em toda operação, incluindo outros imóveis onde a polícia esteve, foram apreendidos ao todo R$ 40 mil, 3.500 euros – o equivalente a R$ 22,8 mil.
De acordo com a polícia, o quarteto violou um decreto municipal que proibia aglomerações no Carnaval e contribuíram com a disseminação do coronavírus, colocando em risco a vida de centenas de pessoas.
O delegado titular da DCOD (Delegacia de Combate às Drogas), Gustavo de Mello de Castro, informou que o cantor está respondendo por quatro crimes: Infração de medida sanitária, epidemia, invasão ao prédio público (esbulho possessório) e organização criminosa.
Desculpas
Em um comunicado publicado nas redes sociais, Belo se pronunciou sobre a prisão. O cantor foi preso, na quarta-feira, após ter feito um show no Parque União, Zona Norte do Rio d Janeiro. O evento contrariou as proibições impostas devido à pandemia de Covid-19. No texto, assinado pelo cantor e pela equipe, Belo pede desculpas pelo evento e justificou ter aceitado participar.
“O cantor Belo, sua família e equipe estão surpresos e consternados com o mandado de prisão preventiva cumprido pela Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta quarta-feira, 17, no âmbito da investigação sobre a apresentação do músico em evento no último sábado, 13, no Complexo da Maré, Zona Norte da capital fluminense. O show foi legalmente contratado pela produtora Série Gold, conforme comprovam notas fiscais e outros documentos já entregues às autoridades“, iniciou o comunicado.