Desde quinta-feira, 11, que o gestor viajou com a família para Subaúma, em Entre Rios, onde tem uma casa de praia
“Casa de ferreiro, espeto de pau”. “Pense num absurdo; na Bahia tem precedentes“, dizia o ex-governador Otávio Mangabeira. Essas máximas se aplicam ao prefeito e médico, Pitagoras Ibiapina (PP), de Candeias, na Região Metropolitana a 46 km de Salvador. Na semana passada, ele decretou a suspensão do ponto facultativo nas repartições públicas com o cancelamento o Carnaval 2021 no Brasil, seguindo orientação, inclusive, do governador do Estado, Rui Costa (PT).
Contudo, o gestor sequer aparece na Prefeitura desde a quinta-feira, assim como foi na sexta, 12, e hoje, 15. A tendência deve permanecer para amanhã e quarta-feira, 17.
Além disso, nenhum comissionado, inclusive os cargos de confiança (?) como secretários não receberam os salários de janeiro nem se manifestaram sob receio de não agradar ao mandatário. Outras centenas nem nomeadas foram e não vão receber mesmo. O secretário de Gestão (?), Igor Oliveira, assume a postura do ex-ministro da Justiça no regime militar, Armando Falcão: “Nada a declarar“.
O ambiente é de irritação e indignação entre nomeados diante do alto caixa da municipalidade em torno de R$ 300 mi.
Nas redes sociais, aqueles que têm proteção (apadrinhados) ainda dialogam entre si manifestando perplexidade com o desdém de um médico e da secretária de Assistência Social, também primeira-dama, que não vai á Sedas desde que foi renomeada há mais de um mês.
Pandemia
Ambos (prefeito e secretária) estão indiferentes à pandemia que já atingiu 4.335 candeenses e causou a morte de 73 pessoas, até mesmo a vacinação está atrasada na cidade, uma das últimas a iniciar a imunização dos acima de 80. Outras 71 pessoas são consideradas ativas.