Enquanto não adotou nenhuma medida efetiva de ajuda financeira nem alimentar aos candeenses de baixa renda, a “Gestão Placebo” faz ao “Vivo” e esquece de ações. Executivo tem obrigação de fazer. Não é Legislativo nem Judiciário
A administração de Candeias, cidade que tem R$ 285 milhões em caixa investidos em bancos e a 7ª receita da Bahia, voltou a fazer promessas, baixar decretos e não efetivar nenhuma ação que ajude diretamente aos milhares de candeenses de baixa renda. São 9 mil inscritos no CadÚnico e aproximadamente 27 mil pessoas, um terço da população da cidade.
Ao fazer lives, a gestão esquece que apenas 43% (quarenta e três por cento) dos candeenses têm acesso ás redes sociais, e sequer a gestão utiliza a Rádio Mix – que atinge toda a cidade – para dar informações uteis.
Hoje, em novo boletim o número de infectados mais que dobrou de 8 para 18 na cidade, com mais 9 suspeitos, 2 curados e 45 negativos. O fato de dobrar de um dia para outro o número de casos não é comum nas cidades brasileiras.
A promessa de reabertura da UPA não deu certo; os R$ 50 para alunos da rede municipal não saíram, assim como a cesta básica para famílias de baixa renda. O anúncio intempestivo levou às portas dos CRAS e da Sedas milhares de pessoas de baixa renda na esperança de receber o alimento.
Coincidentemente, na Quinta-feira Santa, na malfadada programação da entrega do peixe, novamente, por responsabilidade da gestão, esses milhares de candeenses ficaram nas ruas por horas a espera.
Assim como as ações não são efetivadas, o gestor faz anúncios que, precisam urgentemente serem executados, pois já incomodam os vereadores da base – que não falam em público, mas manifestam reservadamente – pela inércia e inapetência da administração que efetiva a expressão “Mãos Limpas”, que os candeenses sabem como ninguém hoje.
Assim como disse a vereadora Lucimeire Magalhães, presidente da Câmara Municipal, não se administra por Live.
O vereador Arnaldo Araújo sugeriu ajuda de R$ 300 para cada cidadão e cidadã que não podem trabalhar pelo fechamento do comércio e isolamento social. Nem ajuda psicológica a “indigestão” adotou.