É a segunda vez em menos de 10 dias que coroas de flores colocadas por familiares e parentes ficam abandonadas em vários cantos do Recanto da Saudade
O descaso e desrespeito da “gestão placebo” com a população candeenses não poupa sequer o nosso habitat final, Cemitério Recanto da Saudade, mais uma vez.
Além do momento não desejado por ninguém (visitar carneiras e sepulturas de entes que se foram) cidadãos e cidadãs deparam com cenas deploráveis na cidade que tem a 7ª receita dos 417 municípios da Bahia, R$ 270 milhões em caixa, receita de mais de R$ 36 mi por mês (R$ 1,5 milhão diário), mas, além de creches, escolas, postos médicos e repartições públicas sucateadas, também o cemitério é um caos apesar do momento de preocupação, tristeza e isolamento social que vive o Planeta Terra por causa do novo coronavírus.
Outro flagrante deprimente foi registrado nesse fim de semana (4/5-04) por quem foi ao cemitério para o sepultamento de familiares, parentes e amigos e deixou, outra vez, indignados e perplexos pelo descaso e até ato desumano com quem um dia contribuiu para o crescimento, desenvolvimento e bem-estar familiar e da comunidade candeense.
Dezenas de coroas de flores – já prontas para descarte – foram deixadas pelo chão em várias áreas do Recanto da Saudade, o que levou muitos a acreditarem o que leva a administração municipal, o órgão responsável, permitir tamanho descaso social.
O tudonews.com.br recebeu novas fotos (elas são muito parecidas com as do dia 28/03) enviadas via Whats’App e registra, de novo, depois de apenas 7 dias (https://tudonews.com.br/candeias-prefeitura-abandona-coroas-no-cemiterio/) um fato desagradável, lamentável e triste para quem prometeu cuidar das pessoas na Cidade das Luzes, que continuam desligadas, porque a gestão simplesmente pensa e prática apenas arrecadar e arrochar e sufocar servidores municipais, cidadãos, cidadãs, empresários e empresas que contribuem diariamente para que a cidade pudesse ter uma vida com mais dignidade.
A administração tem obrigação de fazer, zelar pelo bem público e possibilitar dignidade humana para aqueles que construíram a cidade ao longo de mais de 60 anos.
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