Centro de Emergência começa a funcionar para apoiar monitoramento, mas comprou apenas 6% das vacinas necessárias
Enquanto a doença se alastra por todo o país batendo recorde em vários estados, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse no sábado, 3/2, que o governo, que apenas se reúne, estuda ampliar a oferta de vacinas contra a dengue. A informação foi repassada durante a abertura do COE (Centro de Operações de Emergências) contra a dengue, em Brasília. Segundo a ministra, foram realizadas reuniões com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e o Instituto Butantã para tratar do tema. (Difícil identificar os locais com mais casos no país. Basta ver o boletim das Secretarias de Saúde dos Estados).
“Todo o nosso esforço (?) será para ampliar essa oferta [de vacinas]”, disse a ministra.
O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema de saúde pública. A primeira remessa com cerca de 757 mil doses chegou ao Brasil em 20 de janeiro. O lote faz parte de um total de 1,32 milhão de doses fornecidas pela farmacêutica responsável pela Qdenga. Outra remessa, com mais de 568 mil doses, está com entrega prevista para fevereiro. A previsão é que o país receba 5,2 milhões de doses este ano. Inicialmente, a vacina será aplicada na população de regiões endêmicas, em 521 municípios. Para 2025, a pasta já contratou outras 9 milhões de doses.
Mesmo com a ampliação, a ministra destacou que a oferta do imunizante não trará impactos imediatos para o combate à doença.
“Elas [as vacinas] significam muito, até porque adquirimos vacinas para 2024 e 2025 e todo o nosso esforço será para ampliar essa oferta, mas não vai ter um impacto nesse intervalo inicial de poucos meses”, apontou.
NR.: Porque não comprou antes ou fez campanha de conscientização e educação? O governo estava preocupado em fazer politicagem e criticar o passado. É o ditado: um dia após outro.
Fonte: Agência Brasil
