Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano, valor alcançado a partir de três aumentos de 1 ponto percentual consecutivos
A partir desta terça-feira, 6/5, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central se reúne para decidir o cenário da nova taxa básica de juros da economia brasileira.
Ontem, o dólar voltou a subir 0,63% e bateu quase R$ 5,69.
Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano, valor alcançado a partir de três aumentos de 1 ponto percentual consecutivos.
Para economistas ouvidos pelo R7, a expectativa é de que o comitê continue aumentando a taxa, mas dessa vez, em 0,5 ponto percentual, passando para 14,75% ao ano. Esse percentual se aproxima dos recordes do governo Dilma Rousseff e 4 p.p da média do primeiro governo Lula.
Caso o valor se confirme, será o maior desde 2006. Vale lembrar que quando o Banco Central altera a taxa Selic, o referencial de juros da economia, custos de captação para bancos e instituições financeiras também são alterados.
Na prática, quando a taxa sobe, os juros cobrados nos financiamentos, empréstimos e cartões de crédito ficam mais altos, o que consequentemente desestimula o consumo e favorece a queda da inflação.
Fonte: R7