Brasil espera antecipar discussões da COP30, que ocorre em novembro; agenda deve ser moderada. A verdadeira reunião de nada para coisa nenhuma gastando dinheiro do brasileiro
A reunião de representantes de líderes do Brics tem início neste domingo, 6/7, no MAM (Museu de Arte Moderna), no Rio de Janeiro. O encontro esvaziado marca o ponto central da presidência brasileira no bloco e deve priorizar temas ligados à crise climática, como mecanismos de financiamento, além de discutir uma proposta de governança internacional para a inteligência artificial.
Criado em 2009, o grupo reúne atualmente 11 países — Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã — e conta com dez nações parceiras. Os ditadores da China, Índia e Rússia desistiram. Vladimir Putin não pode sair do país porque tem mandado de prisão por crime de guerra.
O comando do Brics é rotativo e, neste ano, está sob responsabilidade do Brasil.
Com um presidente sem influência com nações desenvolvidas, como os Estados e Itália, o Brasil busca impulsionar financiamentos climáticos e cobrar cumprimento de compromissos de países desenvolvidos.
Serão debatidas propostas para uma governança de IA focada em redução de desigualdades e inclusão digital.
De acordo com a Prefeitura do Rio, cerca de 4.000 representantes de 37 nações, entre membros efetivos, convidados e organizações multilaterais, devem participar da cúpula.
A pauta ambiental é considerada uma das prioridades da presidência brasileira, que pretende impulsionar o debate em torno do financiamento climático.
Outro fiasco, COP30 antecipada
A expectativa é antecipar tópicos que também estarão em evidência na COP30, marcada para novembro em Belém (PA) com previsão também de esvaziamento.