Baiano volta para casa de mãos vazias depois da pior gestão da história da CBF onde colecionou recordes negativos históricos. Por 9 votos a zero da Conmebol (o Brasil não votou) foi também retirado da Fifa
Ele era apenas mais um dos oito vice-presidentes sem nenhuma força. Assumiu o cargo porque ninguém poderia fazê-lo à época, segundo fontes de ao menos 3 federações estaduais seria apenas por meses. Mas aí, aproveitou a chance e preparou uma eleição e, sem dúvida, com a chave do poder se elegeu presidente, hoje todos sabem, ilegítimo da combalida CBF (Confederação Brasileira de Futebol), que como na FBF (Federação Bahiana de Futebol) transformou em fiasco e fracasso nas quatro linhas, o que interessa enfim ao torcedor brasileiro.
Não fosse o senhor Gilmar Mendes, sócio de uma empresa com contrato na CBF, recebeu o processo que estava nas mãos do outro ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), André Mendonça, em manobra que a Corte? tem feito constantemente.
Mais uma vez, com manobras como aumentar o salário de 27 presidentes de federação de R$ 50 mil para $ 215 mil, arquitetou uma eleição unânime para continuar, mas esqueceu que havia uma pedra no caminho. Um homem adoentado procurado para assinar um documento sem condições cognitivas nem físicas.
Resultado, descoberta a manobra, todo mundo tirou o braço da seringa, cobriu a cabeça e deixou o que então se achava imbatível como o Titanic. Hoje, foi obrigado a desistir. Isolado, deixa a CBF com fiascos e fracassos em campo.
Fiascos no futebol
Três derrotas seguidas para equipes africanas, o que nunca havia acontecido, duas derrotas seguidas nas Eliminatórias e a pior campanha na história da seleção feminina num mundial.
Assim, ele repetia os fracassos na FBF quando derrubou a entidade da 5ª para a 9ª posição no ranking da CBF, destruiu o quadro de árbitros da Bahia chegando ao ponto de, muitas vezes, não termos por rodadas nenhum árbitro no Brasileiro (para que entendam Série A), a Série B do Baianinho chegou a ter apenas 6 clubes contra 10 ou mais em Alagoas e Sergipe, Bahia e Vitória chegaram ao mesmo tempo a Série C do Brasileiro (quando ganha, louvores para a entidade, mas quando perde, não tem culpa), além de perseguir empresas de comunicação (rádio, TV e jornais), assim como profissionais, que o criticavam. Apenas para citar Luiz Brito e Oscar Paris, além de tentar o mesmo comigo. Porém, o êxito era impedir minha contratação sem nunca conseguir o intento de demitir. Isso está em depoimento na Justiça Criminal.
Todos precisam ver o *Caso Liédson* no Youtube. Será que sempre agiu daquela forma? A juíza do caso foi afastada pela ‘Operação Faroeste’.
Uma queda natural
Plantou vento e colheu tempestade. Ao longo da vida, constrangeu, perseguiu e conseguiu punir árbitros, assistentes, funcionários, jornalistas e radialistas. Respeitou apenas quem o elogiava e caçava quem ousasse criticar o déspota tirano.
Estava onde não devia e caiu como muitos queriam porque ao longo da vida foi um dirigente que não deixa legado para o futebol. Se enganou pensando que Brasília e Rio de Janeiro são Salvador onde prevalece o coronelismo, a censura da imprensa e omissão de muitos profissionais por razões diversas.
Yancey Cerqueira, Dr. h.c.
Radialista DRT/BA 006