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Haddad anunciou medidas que aumentam impostos

by Yancey Cerqueira
24 de maio de 2025
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Governo Lula corta verba deste ano da Educação, PAC e Saúde

Foto: Lula Marques / Agência Brasil (Arquivo)

Fazer uma viagem internacional ficou mais caro, e não apenas por causa do dólar ou das passagens aéreas. Com o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de 1,1% para 3,5% em operações como compra de moeda estrangeira e remessas ao exterior, o custo dessas transações subiu 218%. A medida, em vigor desde sexta-feira, 23/5, também impacta empréstimos, crédito empresarial e até previdência privada.

Antes, em uma operação de câmbio de R$ 10 mil, o imposto custava R$ 110. Agora, com a alta, o valor salta para R$ 350, segundo explicou em entrevista ao E-Investidor, Antônio Pontes, especialista em investimentos e sócio da The Hill Capital. “Esse cenário muda completamente o planejamento financeiro de quem tem viagem marcada nas próximas semanas”, destacou.

O IOF também subiu para compras no cartão de crédito e débito no exterior, mas o impacto foi menor: a alíquota passou de 3,38% para 3,5%. Apesar do aumento modesto, ele ainda contribui para elevar os custos da viagem. Diante desse cenário, a dica de Pontes é planejar com antecedência: comprar moeda física antes de viajar ou fazer remessas para contas no exterior pode ajudar a reduzir os gastos.

“Assim, você garante uma taxa de câmbio já fixada e reduz o risco de novas surpresas de última hora“, acrescentou ao E-Investidor o sócio da The Hill Capital.

Veja o que muda:

Cartões internacionais (crédito/débito/pré-pago) e cheques de viagem:

A taxa do IOF aumentou de 3,38% para 3,5%.

Compra de moeda estrangeira em espécie (dólar, euro, etc.):

O imposto saltou de 1,1% para 3,5%, triplicando o custo.

Outras operações de câmbio (não especificadas):

Saída de recursos: Aumento de 0,38% para 3,5%.

Entrada de recursos: Mantém-se em 0,38%.

Compras em sites internacionais (Shein, AliExpress etc.):

Pagamento direto (sem cartão): Continua sem IOF.

Pagamento com cartão internacional: Agora incide 3,5% (antes era 3,38%).

Empréstimos externos de curto prazo (menos de 1 ano):

Antes isentos, agora terão cobrança de 3,5% sobre tomadas de empréstimos feitas do Brasil no exterior. A mudança se aplica apenas em operações com prazo inferior a um ano.

Planos de previdência (VGBL):

Aplicações mensais acima de R$ 50 mil passarão a ter IOF de 5% (antes eram isentas).

Crédito para empresas:

Empresas em geral: Alíquota sobe de 1,88% para 3,95%.

Simples Nacional: Aumento de 0,88% para 1,95% (para operações de até R$ 30 mil/ano).

MEIs: Terão regras diferenciadas.

Cooperativas de crédito:

Grandes (faturamento acima de R$ 100 milhões/ano): Passam a pagar 3,95% ao ano.

Demais: Mantêm isenção.

Investimentos no exterior:

Aplicações em fundos: Permanecem isentas (governo recuou da taxa de 3,5%).

Remessas para investimento: Continua 1,1% (não subiu para 3,5% como planejado).

Remessas sem fins de investimento: Taxa fixada em 3,5%.

Como mitigar os efeitos do IOF?

Em entrevista ao E-Investidor, o especialista em planejamento financeiro Jeff Patzlaff recomenda que viajantes internacionais incluam uma reserva em moedas fortes (como dólar ou euro) para imprevistos. Porém, essa estratégia perdeu eficácia para quem já está fora do país ou com viagem marcada para agora, já que o aumento do IOF passou a valer de forma imediata.

No entanto, ainda existem alternativas para minimizar os efeitos da alta tributária, principalmente para quem não pôde comprar moeda estrangeira ou fazer transferências a tempo. “O cartão pode continuar sendo uma opção vantajosa em destinos onde portar dinheiro em espécie representa um risco maior, ou quando o viajante busca maior controle sobre os gastos”, disse Patzlaff.

Fonte: Terra

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