Inoperante e omissa, Assembleia Legislativa da Bahia retorna modo presencial

O ato que oficializou a decisão foi aprovado à unanimidade pela Mesa Diretora de uma casa omissa com os fatos graves como desemprego, educação precária, infraestrutura deficiente, saúde na UTI e segurança pública, no estado onde mais acontecem crimes violentos

A Assembleia Legislativa da Bahia, que custa R$ 600 milhões por ano ou R$ 952 mil cada um dos 63 deputados omissos ao cidadão baiano, abriu as portas para o público externo, a partir da próxima segunda-feira, 4/4, voltando ao expediente normal de funcionamento, no modo presencial, com ressalva para as sessões do Plenário Orlando Spínola, que permanecem sob a forma extraordinária e no formato misto (presencial e virtual). O ato que oficializou a decisão, aprovada à unanimidade pela Mesa Diretora, informa que atos se dá exatamente 750 dias após a suspensão das atividades na ALBA, ocorrida na primeira quinzena de março/2020, em decorrência do agravamento da Pandemia da Covid-19.

Os recursos vultosos torna a Alba uma das mais caras e menos eficientes do Brasil. Nada ali é investigado e ninguém jamais é punido, mesmo aqueles já acusados de ‘rachadinha’. Nem mesmo os descasos com a população são publicizados pela Casa, o 3º maior orçamento entre os 417 municípios baianos.

“Em todo esse período de sofrimento e luta contra um vírus mortal, o Parlamento baiano mostrou que estava atento às demandas do povo. Votamos aqui projetos de lei para minimizar os efeitos da crise sanitária e de saúde pública, adotamos medidas que beneficiaram as pessoas atingidas pelas enchentes em diversas regiões da Bahia, trabalhamos incessantemente na tribuna e nos gabinetes e estamos felizes em cumprir a nossa missão de legislar em favor da população, especialmente a mais carente”, declarou o presidente da ALBA, deputado Adolfo Menezes (PSD), que fez questão de agradecer o apoio de todos os parlamentares durante esse tempo de dificuldades, mortes e sofrimento para milhares de famílias brasileiras.

Nos últimos dois anos, a Assembleia Legislativa continuou fazendo de conta que funcionava – o normal. A partir de segunda-feira, diversos departamentos do Poder Legislativo voltam a funcionar dentro da normalidade que tinham antes da pandemia. O Setor de Transportes, A Escola do Legislativo, com os cursos e treinamentos, e o Serviço Médico Odontológico estarão com os serviços restabelecidos em total plenitude. Além disso, vai ser reaberto o restaurante A La Carte, que faz atendimento preferencialmente aos deputados, prefeitos, políticos do interior e da capital e lideranças comunitárias, além do restaurante dos servidores.