Há 3 meses, ele foi, depois de suspeita de tentar manipular a eleição da Confederação, segundo ampla apuração da Revista Piauí, a desistir da candidatura
O Campeonato Intermunicipal, que já contou com mais de 70 seleções de cidades baianas participando, está reduzido a pouco mais de 50, foi lançado em evento inusitado pela FBF (Federação Baiana do Fracasso) com pequena ou quase nenhuma cobertura da crônica esportiva baiana.
Com a presença de parte dos dirigentes das ligas do interior, o ato tentou resgatar a imagem arranhada do ex-presidente de gestão desastrosa da CBF, que se tornou também Confederação Brasileira do Fracasso (derrotas seguidas nas Eliminatórias Sul-Americanas, também para seleções africanas, pior campanha da seleção feminina em uma competição oficial – Copa Feminina 2023 – eliminada na primeira fase). Como diz reportagem do GE (globoesporte – https://ge.globo.com/futebol/noticia/2025/05/18/bastidores-da-queda-a-aclamacao-saiba-como-ednaldo-perdeu-tanto-poder-tao-rapidamente-na-cbf.ghtml) foi meteórica a ascensão e a queda.
Não é por acaso que, em duas décadas à frente do futebol baiano, que o nosso Estado caiu da 5ª para 9ª posição, Bahia e Vitória disputaram a 3ª divisão do Brasileiro ao mesmo temo, a 2ª decisão do baiano chegou a ter menos times que Alagoas e Sergipe e as equipes baianas participam quase sempre da primeira fase da 4ª divisão do Brasileiro.
Assim, esquecido no mundo do brasileiro, Ednaldo Rodrigues vai dar nome à competição que vai ter apenas 54 seleções, certeza de fracasso de público e transmissão da TVE Bahia – que gasta dinheiro do contribuinte – para traços na audiência nos jogos.
Revista Piauí – razões da queda
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro acaba de baixar uma nova liminar destituindo Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A decisão foi tomada nesta quinta-feira, 15/5, pelo desembargador Gabriel de Oliveira Zefiro, atendendo a um pedido de Fernando Sarney, um dos vice-presidentes da entidade. Sarney (filho do ex-presidente José Sarney) alega que houve fraude em um acordo homologado em fevereiro pelo STF que possibilitou a permanência de Rodrigues no cargo. Segundo ele, a assinatura de Antônio Carlos Nunes Lima – conhecido como “coronel Nunes”, ex-presidente da CBF – foi falsificada, uma irregularidade que invalida o acordo.
Esse é mais um capítulo de uma crise que se acirrou depois da publicação, em abril, de uma reportagem da Piauí que detalhou a gestão de Rodrigues à frente da CBF, com denúncias de assédio, conflitos de interesse e descontrole de contas. Ele assumiu a presidência da entidade de forma interina em 2021 e foi eleito no ano seguinte. Em dezembro de 2023, foi destituído do cargo por decisão do mesmo Tribunal de Justiça do Rio, em um processo movido por um grupo de cartolas, entre eles o coronel Nunes, que apontavam ilegalidades na sua eleição. Rodrigues recorreu ao STF e, em janeiro de 2024, o ministro Gilmar Mendes decidiu em seu favor, reconduzindo-o ao cargo. Em seguida, Gilmar homologou o acordo entre Rodrigues e os cartolas, dando fim à contenda. Leia a reportagem completa no link https://piaui.folha.uol.com.br/ednaldo-rodrigues-caiu-cbf-gilmar-mendes/.
Assim, esqueçam crescimento e desenvolvimento do futebol baiano que com essa dinastia se arrastará por muitas décadas.