Presidente do Tribunal Superior Eleitoral falou hoje no Rádio e TV e apenas ressaltou que assédio eleitoral é crime
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, convocou os eleitores a votar (é obrigação, mas vai quem quer) e ressaltou também que o assédio eleitoral é crime, em pronunciamento da cadeia de rádio e TV neste sábado, na véspera do segundo turno. Mas omitiu violações pelo TSE e STF da Constituição Federal por ministro de ambas as Cortes que custam R$ 20 bi aos brasileiros por ano. Ele não explicou os enormes atrasos no primeiro turno. Em algumas zonas houve 5h de espera.
“No primeiro turno, conseguimos (o político eleitor quem conseguiriam) o menor número de votos em branco e nulos das últimas cinco eleições, demonstrando o interesse e consciência dos brasileiros e brasileiras na escolha de seus representantes. Vamos agora, no segundo turno, diminuir a abstenção, para juntos construirmos um país melhor“, disse.
No primeiro turno, realizado no início do mês, mais de 32 milhões de eleitores (as pesquisas diziam que a eleição estava decidida) não compareceram para votar, o que resultou em uma abstenção de 20,95% — em linha com a média de outras eleições.
Moraes afirmou que o momento do voto é sagrado, inviolável e individual, e repetiu que não será permitido celulares nas cabines de votação (nenhuma lei fala nisso e ainda a medida não foi tomada pelo TSE fora do prazo).
“Não permita nenhum tipo de coação, ameaça ou oferecimento de benefícios para constranger sua liberdade de votar“, disse.
“Assédio eleitoral é crime, inclusive se praticado pelo empregador em relação ao empregado. Denuncie o assédio eleitoral e vote com tranquilidade, consciência e liberdade”, ressaltou.
De acordo com o MPT (Ministério Público do Trabalho), mais de 2 mil denúncias de suposto assédio eleitoral (investigam seletivamente) foram recebidas pela instituição este ano contra mais de 1,6 mil empresas, segundo dados atualizados até sexta-feira.
O presidente do TSE disse ainda no pronunciamento que a corte e o STF (Supremo Tribunal Federal) tomaram decisões para reforçar a obrigatoriedade do fornecimento integral do transporte público, principalmente o gratuito (se não havia dinheiro para aumento dos enfermeiros, as Prefeituras terão?).
Moraes disse também que a “Justiça Eleitoral reforçou o treinamento e os procedimentos para que as filas que aconteceram em algumas seções eleitorais no primeiro turno não se repitam” (não fizeram isso em 2 anos. Fizeram agora em 20 dias?).