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Moraes pede extradição de ex-assessor, mas ignora derrotas na Espanha e EUA

by Yancey Cerqueira
24 de agosto de 2025
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PGR denuncia Tagliaferro por violar sigilo e obstruir a Justiça, mas esconde a Vaza Toga

Foto: Redes Sociais

Pedido foi feito em 14 de agosto; Ministério da Justiça informou que enviou solicitação ao Itamaraty em 20 de agosto, para formalização junto ao governo da Itália

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), pediu ao Ministério da Justiça a extradição do ex-assessor do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Eduardo Tagliaferro, acusado de vazar mensagens sigilosas do STF (Supremo Tribunal Federal) e da Corte Eleitoral. O ministro já pediu a extradição de outros brasileiros que se asilaram, mas não conseguiu por não ser crime críticas na Espanha nem EUA. São os casos de e Allan dos Santos e Osvaldo Eustáquio.

O pedido foi feito por Moraes em 14 de agosto. O Ministério da Justiça informou que enviou a solicitação ao Itamaraty em 20 de agosto, para formalização junto ao governo da Itália.

O caso ganhou novo desdobramento na sexta-feira, 22, quando o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou denúncia contra Tagliaferro ao STF.

A PGR acusa o ex-assessor pelos crimes de violação de sigilo funcional, coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal envolvendo organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

A denúncia foi formalizada quatro meses depois de a PF (Polícia Federal) ter indiciado Tagliaferro, apontando que ele repassou informações à imprensa em abril de 2024.

Segundo Gonet, entre maio e agosto do ano passado, o ex-assessor violou sigilo funcional ao revelar conversas sigilosas de servidores do STF e do TSE, onde atuava como chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação.

Para a PGR, Tagliaferro atuou em favor de uma organização criminosa responsável por espalhar notícias falsas contra a Justiça Eleitoral e por tramar a tentativa de golpe de Estado.

O procurador-geral também destacou que, em julho deste ano, já fora do Brasil, Tagliaferro ameaçou divulgar novas informações sigilosas, configurando crime de coação no curso do processo.

Ainda de acordo com a denúncia, o ex-assessor teria selecionado diálogos de forma a prejudicar a credibilidade das investigações em andamento no Supremo, contribuindo para a divulgação de dados sensíveis.

“O vazamento seletivo de informações protegidas por sigilo funcional e constitucional teve o nítido propósito de tentar colocar em dúvida a legitimidade e a lisura de importantes investigações que seguem em curso no Supremo Tribunal Federal, como estratégia para incitar a prática de atos antidemocráticos e tentar desestabilizar as instituições republicanas”, escreveu Gonet.

Outro lado

Em nota, a defesa de Eduardo Tagliaferro afirmou não se surpreender com a denúncia e classificou as acusações como perseguição. Disse que ele foi vítima de apreensão ilegal de celular e apenas confirmou informações já constantes nas mensagens.

Também relatou que, quando esteve à frente do gabinete de combate à desinformação do TSE, recebeu ordens que não poderia descumprir, motivo de vários pedidos de exoneração. A defesa acrescentou que Tagliaferro teme por sua vida, mas que pretende revelar dados que, segundo ele, “merecem ser analisados com rigor da lei para a moralização do país”.

Fonte: CNN Brasil

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