Se o presidente Jair Bolsonaro erra ao adotar atitudes consideradas improprias a um chefe de Poder, o que dizer dos políticos que usurpam o povo brasileiro minando o erário torrando dinheiro a favor deles e contra 200 milhões de cidadãos e cidadãs
Não há novidade no comportamento extravagante e exagerado do senhor Jair Messias Bolsonaro. Ao longo dos 28 anos de Câmara Federal ele nunca foi diferente. Contestava, berrava e condenava a velha política do “toma lá, dá cá” com o dinheiro do povo brasileiro que poderia melhorar as condições da saúde, da educação, da infraestrutura e reduzir as filas nos hospitais públicos do pais e diminuir o número de mortes por fome.
A desnutrição, que leva à fome, mata 6,3 mil pessoas por ano neste País. Ainda temos 12 milhões de desempregados, além de pessoas idosas doentes sem atendimento porque a suja classe política come o dinheiro suado do povo que paga uma das maiores cargas tributárias do mundo, mas também dos políticos mais caros do Mundo – um senador ou um deputado federal custa R$ 1,79 milhão por mês, ou seja, cada ano são R$ 21,4 milhões multiplicado por 584 parlamentares representa mais de R$ 11 bilhões, duas vezes o orçamento de Salvador em 2018.
Além disso, têm ainda mais R$ 3 bilhões para fundo partidário e fundo eleitoral para gastaram na reeleição dos mesmos, o que assusta políticos mundiais que usam metrô na Europa e custam menos de um terço dessas “aves de rapina”.
Enfrentar esses “gangsteres da política brasileira” requer ousadia e ajuda de brasileiros e brasileiras que reagem em manifestações de apoio a quem se dispôs a indicar 22 ministros sem ouvir chefes de Câmara Federal, Senado e “caciques do mal” da política.
O impeachment de Dilma Roussef, embora houvesse justificativa jurídica pela “pedalada” nem FHC nem Lula, foram cassados porque atendiam a nomeações duvidosas no primeiro, segundo, terceiro, quarto.., centésimo escalões da República. Quando parou de atender, Dilma perdeu o cargo. Mesmo cassda, a presidente não perdeu os direitos políticos, mas o eleitor mineiro a colocou no 4º lugar entre os candidatos a senador.
Hoje, com apoio do mesmo número de pessoas que o elegeram – basta ver os seguidores e avaliação de regular a ótima somando 55% ou mais – Bolsonaro apoia o grito das ruas nas carreatas justamente para enfrentar o DEM (ex-Arena, ex-PFL) e ambiciosos como o PSDB e a oposição natural do PT que, por exemplo na Bahia, se juntou à ex-arenistas (que chegou a ser Arena 1, 2 e 3) para ficar no Poder e tentar retomar o “toma lá, dá cá”. Veja quantos anos as mesmas famílias comandam estados e cidades brasileiras.
Ou seja, quando o povo bolsonarista fala em “fechar Congresso e STF” quer apenas que eles sejam obrigados a serem honestos votando projetos que ajudem os brasileiros e brasileiras e não emparedem o presidente que elegeram e cumpre o que prometeu em campanha e que a Justiça julgue as ações com celeridade e isenção e não procrastinando processos que ajudam políticos corruptos.
Embora democrático nenhum país civilizado do mundo importaria um político brasileiro. E lá fora seriam cassados e ainda presos para aprenderem a serem “homens públicos” e não cupins do dinheiro público que causa milhares de mortes por fomes, tráfico de drogas, assassinatos, corrupção e descaso da 7ª economia mundial.
Viva a democracia que “emana do povo e a ele apenas deve servir”, povo que sempre perdoou essa bandidagem política que hoje felizmente não dorme em paz. Mas eles querem mesmo é manipular a Presidência.
Yancey Cerqueira, Dr. h.c
Radialista DRT/BA 06