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Obras de transporte paradas custam R$ 10 bi e dobram no Brasil; Bahia tem 19

by Yancey Cerqueira
9 de agosto de 2025
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Obras de transporte paradas custam R$ 10 bi e dobram no Brasil; Bahia tem 19

Foto: Rafael Martins / Governo federal

Projetos paralisados com maiores orçamento são relacionadas a rodovias federais; especialistas apontam soluções; quase 10% no território baiano

O Brasil tem 220 obras públicas de transporte paralisadas, de acordo com dados do TCU (Tribunal de Contas da União). O número representa o dobro em comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo o Painel Obras Paralisadas do TCU, o valor previsto de investimentos nas 220 obras paralisadas pelo país é de R$ 10,3 bilhões.

No segmento de obras de transporte, o número de empreendimentos parados passou de 108 em 2024 para 220 neste ano, até a última atualização em abril do painel do TCU.

Na contagem por estados, Minas Gerais é o estado que apresenta o maior número de obras sem execução, 28 no total. A situação de obras paradas se repete no Rio Grande do Sul (26), Pará (20), Bahia (19), Mato Grosso e Ceará (19).

Embora Minas tenha o maior número de projetos parados, os maiores orçamentos de obras paralisadas estão no Rio Grande do Sul e em Mato Grosso, com R$ 1,3 bilhão em cada estado.

Com altos valores de investimentos, obras paradas se acumulam no país, segundo levantamento do TCU. Especialistas ouvidos pela CNN apontam causas como falta de planejamento, entraves políticos e orçamentários. Veja análises mais abaixo.

Criado em 2020, o Painel do TCU oferece transparência sobre as obras financiadas com recursos federais.

A ferramenta levanta dados da situação de obras de educação, saúde, transporte e outras áreas. Até abril deste ano, das 22.621 obras totais mapeadas, 11.469 estão paralisadas, quantidade que representa 50,7% do total de empreendimentos.

Dos números às obras

Das 220 obras paradas neste ano, uma delas está na BR-381, em Minas Gerais. O projeto previa a duplicação da rodovia, melhorias estruturais e reforço na segurança viária. Com orçamento estimado em R$ 530 milhões, a expectativa era transformar um dos trechos mais críticos do estado.

A rodovia é um dos principais eixos logísticos do Sudeste brasileiro.

Cortando o Vale do Aço, região de forte atividade econômica voltada para a produção de aço e metalurgia, a via desempenha papel estratégico no transporte de produtos industriais, conectando Minas Gerais aos estados de São Paulo e Espírito Santo.

Essa integração regional impulsiona um tráfego intenso de caminhões, ônibus e veículos leves ao longo de sua extensão. Um dos motoristas que já passou muitas vezes pelo local é o Márcio Serafim Ribeiro, de 45 anos.

Trabalhando há 12 anos como caminhoneiro, ele diz que o trecho da BR-381 que passa por Belo Horizonte, Valadares e Caeté está com obras paralisadas há anos.

“É muito complicado e perigoso nessas regiões onde estão em obras, em relação à segurança pessoal dos usuários da via e segurança no trânsito. Imagino que se um dia esse trecho ficasse pronto, seria excelente fazer viagem passando por lá”, conta Veloso.

Os dados do TCU apontam que todo o valor estimado para o projeto já foi consumido. Apesar disso, a obra permanece inacabada. Nenhuma entrega foi feita, e a promessa de modernização ficou pelo caminho.

A CNN Brasil entrou em contato com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) — órgão federal responsável pelas obras em rodovias — para obter esclarecimentos sobre a paralisação da obra na BR-381 e outras intervenções do levantamento que enfrentam o mesmo impasse.

Fonte: CCN Brasil

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