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OEA diz que Brasil se equivoca em decisão sobre memória do Holocausto

by Yancey Cerqueira
26 de julho de 2025
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OEA diz que Brasil se equivoca em decisão sobre memória do Holocausto

Foto: Redes Sociais

A decisão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se soma a uma série de episódios que aumentam a tensão diplomática

O comissário da OEA (Organização dos Estados Americanos) para o Monitoramento e Combate ao Antissemitismo, Fernando Lottenberg, afirmou que a saída do Brasil da IHRA (Aliança Internacional para a Memória do Holocausto), na qual atuava como membro observador desde 2021, “é um equívoco em meio à tensão diplomática com Israel“.

“A definição de antissemitismo da IHRA representa um importante instrumento que, apesar de não ter valor jurídico vinculante, é adotado por mais de 45 países e 2 mil instituições em todo o mundo para informar, identificar e combater o antissemitismo”, argumenta o comissário.

A decisão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se soma a uma série de episódios que aumentam a tensão diplomática com Israel desde o início da guerra daquele país contra o Hamas, que levou destruição e fome à Faixa de Gaza.

Tensão diplomática Brasil-Israel

Desde que Lula assumiu a Presidência, a relação entre Brasil e Israel vive momentos de tensão.

De um lado, Israel acusa o governo brasileiro de ter posturas pró-Hamas. Do outro, Lula tem feito críticas quanto à atuação israelense na Faixa de Gaza, onde mais de 50 mil pessoas já morreram, mas esquece que um atentando terrorista do Hamas sobre o território israelense matou mais dd 1,2 mil pessoas, além de violências contra crianças, mulheres e idosos.

O ápice da crise aconteceu em fevereiro de 2024, quando Lula comparou as ações de Israel na Faixa de Gaza com o Holocausto de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

Depois da repercussão negativa da fala, o presidente brasileiro foi declarado persona non grata em Israel. Em retaliação, Lula retirou o embaixador do Brasil em Tel Aviv, dando, assim, menos peso na relação diplomática entre os dois países.

Existe ainda o temor, por parte de Israel, de que fique sem um embaixador no Brasil. Isso porque o governo brasileiro ainda não aprovou o nome do embaixador Gali Dagan, indicado para chefiar a missão diplomática em Brasília.

Ao criticar o governo brasileiro pelo apoio à ação judicial da África do Sul, que acusa Israel de genocídio na Faixa de Gaza, a chancelaria do país afirmou que o Brasil também decidiu sair da organização, criada na década de 1990 para combater o antissemitismo.

Ainda segundo Lottenberg, o governo brasileiro pode criticar as atitudes do governo israelense em relação à Faixa de Gaza, “assim como pode haver discordâncias diplomáticas”. Porém, de acordo com o comissário, “esses fatos nada têm a ver com o trabalho de extrema relevância da IHRA”.

“O Brasil tem a segunda maior comunidade judaica da América Latina, e estar integrado à IHRA é uma forma de mostrar comprometimento com a cultura de paz e com a promoção da educação, por meio da pesquisa e lembrança do Holocausto em todo o mundo, motivos que fundamentam a criação da organização intergovernamental desde 1998”, afirma Lottenberg.

A decisão de apoiar a ação da África do Sul, que acusa Israel de genocídio, ainda não foi anunciada oficialmente pelo governo brasileiro. Fontes ligadas à diplomacia israelense, porém, confirmaram ao Metrópoles que o Ministério das Relações Exteriores já informou a Embaixada de Israel em Brasília sobre o processo.

Ação contra Israel

Na quarta-feira, 23/7, o governo brasileiro deu mais um passo rumo ao distanciamento diplomático entre Brasília e Tel Aviv.

Conforme antecipado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o Brasil oficializou o ingresso no processo judicial que tramita na CIJ (Corte Internacional de Justiça) contra Israel.

Apresentada em 2013 pela África do Sul, a ação acusa Israel de cometer genocídio contra palestinos na Faixa de Gaza.

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