Três são destaques nos Distritos do Bravo e do Ponto que tem meses andam, param e não terminam
A gestão do atual prefeito tem a marca de praticamente não terminar obras importantes para a população de Serra Preta, apesar de estar próximo ao quinto ano de mandato.
E não importa se a obra é relevante ou não. Não terminar o trabalho parece pouco significar para a gestão.
Uma das mais antigas e também das mais importantes é a UBS (Unidade Básica de Saúde), que fica no Distrito do Ponto, uma das maiores áreas populacionais da cidade a 5 km da Sede de Serra Preta.

Em novembro de 2022, a Prefeitura publicou edital de nº 003/2022, segundo ano da primeira gestão de Franklin Leite para a contratação da obra da UBS Tipo 1, mas na manhã de hoje, aproximadamente 6 operários lá estavam. Sinal de que deve demorar mais alguns meses para a conclusão. Enquanto isso, milhares de pessoas que poderiam ser atendidas ficam a mercê da sorte ou de apoio de alguma liderança ou amizade para resolver um problema que poderia estar a poucos metros.
A placa da obra – obrigatória por lei – consta que o valor do investimento é pouco superior a R$ 794 mil, mas não tem data de início nem de término. Havia uma previsão de 8 meses para a conclusão.
A obra de ampliação dos boxes ou quiosques da área do mercado no Distrito do Bravo completou 3 anos em junho passado, mas parece que não tem data para terminar. Na tarde desta sexta-feira,10, não havia nenhum trabalhador em atividade embora seja um dia útil na cidade e investimento muitíssimo importante para a comunidade serra-pretense.

O que parecia ser uma ampliação para o uso de comerciantes, no maior mercado de Serra Preta, dá a impressão de um museu de milênios que a obra nunca termina. O distrito é o centro comercial e econômico de maior relevância da cidade atraindo dezenas de vendedores de hortifrutigranjeiros, roupas e utilidades para o lar, além de atender aproximadamente 9,5 mil moradores do Bravo.
Para finalizar essa pequena apuração, não podemos deixar de falar da reforma do Estádio Zelito Leite, palco de grandes emoções para os desportistas serra-pretenses.
A obra, resultado de emenda parlamentar do deputado João Roma no valor de R$ 1,2 milhão, nunca termina.

Iniciada há quase 2 anos, já foi embargada pelos fiscais da Caixa Econômica Federal, os vestiários ainda não foram concluídos e as equipes e árbitros continuam em dependências quase inapropriadas.
Em quase toda a obra de recursos estaduais ou federais, ao menos 10% (dez por cento) é de contrapartida do Município.
Em 2024, a receita de Serra Preta foi 40% (quarenta por cento) maior do que em 2020.
Este ano, a cidade já arrecadou mais de R$ 13 milhões do que o mesmo período de 2024, ou seja, em torno de R$ 1,3 milhão por mês a mais. Porém, o prefeito continuar a dizer que faltam recursos.




