Apenas depois de 2 meses de covid-19 em Salvador e Feira de Santana, cidades com relação próxima com Candeias, houve a primeira reunião, mas os 3 edis dizem que “vão continuar fiscalizando”. Candeias já tem 4 casos confirmados
O Decreto de Calamidade Pública da Prefeitura tem mais de um mês, assim como o fechamento do comércio, de escolas e as limitações de circulação de pessoas nas ruas de Candeias, na Região Metropolitana a 46 km de Salvador, porém somente na quarta-feira, 22/04, que a famigerada Comissão de Educação e Saúde da Câmara de Candeias, integrada pelos edis Nairvaldo Santana, Reigilson Soares e Rosana Souza se dignou reunir com a secretária da Saúde para saber se, além de Lives e Decretos, quais ações efetivas foram adotadas para proteger os cidadãos e cidadãs de baixa renda, aproximadamente 27 mil pessoas.
A reunião – a portas fechadas – teve ainda a presença dos representantes Gerson Conceição, Silvio Correia, Ivan Cunha e Valdir Cruz.
Segundo o site madrenotícias.com.br e de acordo com a supersecretária de Saúde e Social (R$ 130 milhões por ano), foram adotadas as seguintes medidas, que ainda não saíram das “Lives e do Papel”:
“Um comitê de enfretamento ao covid-19 contando com profissionais de diversas secretarias, Conselho de Saúde entre outros profissionais. Em seguida, a secretária explicou que a partir deste Conselho, o gestor começou a redigir decretos e medidas foram rapidamente adotadas a exemplo de fechamento de escolas e comércio; realização de blitz, barreiras sanitárias, compras emergenciais de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), termômetros, respiradores, materiais de limpeza dentre outros para o combate do vírus”.
Contudo, esqueceram, pois não consta da notícia, ainda o Madre, de cobrar os “emitentes vereadores” que milhares de trabalhadores e trabalhadores informais (baianas de acarajé, vendedores de churrasquinho, ambulantes, autônomos, mototaxistas, taxistas) estão abandonados pela “Gestão Placebo”, que prometeu e não cumpriu:
01 – Cesta Básica;
02 – R$ 50;
03 – Reabertura da UPA (já abortada);
04 – Exige a presença de servidores, mas não oferece EPI’s ou máscaras;
05 – A barreira sanitária funcionou depois que o vereador Arnaldo Araújo cobrou 3 vezes seguidas;
Lembramos que há 10 dias, as diretoras administração (responsável pelo abastecimento) e clínica (pela parte médica) do Hospital José Mário dos Santos (Ouro Negro) discutiram abertamente pela falta de máscaras, luvas e instrumentos médicos, não fornecidos pela Secretaria de Saúde.
Os edis fiscalizam tanto que “não comparecem às sessões na Câmara” e quando houve a Conferência de Saúde, em 2018, quase nenhum deles foi, e um ficou por 3h de bate-papo com a secretária (que ficou constrangida) enquanto a principal palestrante falava sobre os ações e planos adequados para a saúde de Candeias.
A fiscalização não enxerga as más condições dos postos de saúde de Candeias, não falam do falso médico contratado, da falta de instrumentos hospitalares diariamente denunciado na imprensa nem a falta de profissionais, além da omissão no fornecimento de mascaras, luvas, álcool em gel e os outros equipamentos de proteção a profissionais de alto risco.
Será que os vereadores falaram de Candeias de Minas Gerais???