O Município na Região Metropolitana, a 46 km de Salvador, é a 7ª em receita anual com quase R$ 460 milhões por ano, ou mais de R$ 38 milhões por mês, é um péssimo modelo de administração municipal em relação ao presente e o futuro dos candeenses.
Em 2016, a receita foi de pouco mais de R$ 260 milhões, crescendo agora por causa da avassaladora sanha arrecadatória do gestor e do secretário de Fazenda (que não é de gado) sobre cidadãos, cidadãs e empresas que trabalham mais para encher os cofres públicos e não ver os serviços melhorarem na educação (muitas escolas ainda sucateadas), na infraestrutura (avenida – caos na Wanderley de Araújo com obra parada, ruas e estradas vicinais muitas delas abandonadas, na saúde (postos da família e unidades caóticos), além da inacreditável manutenção da intervenção federal no drástico Hospital Joé Mário dos Santos (Ouro Negro) chamado por pacientes de ‘açougue’, e descaso com serviços à população, além do arrocho salarial de 4 anos contra os servidores municipais, e a demissão de quase 7 centenas, dos quais alguns voltando por ordem judicial.
Esse é o exemplo de que Candeias, primeira cidade a explorar o petróleo comercialmente, continua em 2022 como nos primórdios por desconsiderar e maltratar os que nela moram ou visitam (comum ouvir de quem vai a primeira: que cidade abandonada é essa!).
Obras paradas
Somente no mês de julho, o gestor municipal – hoje mais preocupado com a candidatura da primeira-dama a deputada viagens constantes para outras regiões do Estado – determinou a paralisação de três obras (decretos abaixo) com recursos próprios ou mesmo de convênios o que encarece o custo final, além de prejudicar os moradores. Obras eram realizadas em muitos distritos, para a o novo? hospital e mirante e cmplexo esportiva no Malembá.
Não se pode deixar de registrar o descaso da gestão com as obras da Avenida Wanderley de Araújo Pinho – 3 a 4 km de extensão – paradas mesmo depois de no fim de 2017 fazer lançamento de pedra fundamental com direito a discursos inflamados e festa.
Quando assumiu, o atual prefeito recebeu no cofre municipal em torno de R$ 5,5 milhões de verba parlamentar federal para a execução da obra, mas, diante da inoperância e inapetência não consegue finalizar. O mais difícil, além dos recursos, era a liberação por parte da RFF, etapa que já havia sido ultrapassada.
A paralisação de obras, em geral, ocorre quando as empresas pedem aditivo – aumento do valor por causa de reajuste de material de construção, aluguel de maquinas, etc. –.
Quando o prefeito não aceita acordar, a empresa, por falta de recursos, para a obra e a população é a vítima do descaso do gestor.