“O ano letivo de 2020 está se iniciando e as escolas da cidade não receberam sequer uma maquiagem dessa gestão Placebo”, afirma vereador
Uma visita a grande parte das 66 unidades de ensino (escolas e creches) municipais de Candeias, cidade na Região Metropolitana a 46 km de Salvador, que está entre as 10 com a maior arrecadação da Bahia (R$ 447 mi por ano, ou R$ 37,5 mi por mês, R$ 1,241 mi por dia ou R$ 51 mil por hora) apresenta um quadro vergonhoso.
“Paredes sem pinturas, portas e janelas danificadas e condições insalubres para crianças e adultos” é a situação que pudemos visualizar na visita que a assessoria e o vereador Arnaldo Araújo (PSDB) fizeram nos últimos dias em bairros da sede e distritos.
“O que vemos é descaso, desmando e desrespeito com as crianças e adolescentes de Candeias”, afirma o líder da oposição na Câmara Municipal.
Acrescenta que o “mais triste é saber que, além dos R$ 124 mi do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica) dos precatórios”, a Prefeitura tem mais de R$ 144 milhões arrecadados de impostos dos cidadãos de Candeias (IPTU, ISS e TFF). Ou seja, enquanto o caos e o descaso se apresentam na educação e na saúde (postos de saúde em situação semelhante), a “Gestão Placebo” se vangloria de ter esses R$ 268 mi em caixa.
Pelas fotos abaixo, dá para perceber que alguns prédios escolares mantêm as cores de gestões passadas, ou seja, há pelo menos 3 anos e 6 meses não receberam qualquer melhoria. Onde foi feita, se percebe má qualidade no material usado que dura apenas uma estação (3 meses).
Nesses estabelecimentos, estudam alunos na faixa entre 6 e 15 anos (fundamental) que é de responsabilidade dos municípios.
O prefeito é médico e a secretária de saúde e assistência social, mulher do gestor, é assistente social. Ou seja, “casa de ferreiro, espeto de pau”.
Engodo placebo
No fim do ano passado, afirma o vereador, foi publicada a informação de que haveriam licitações para a reforma de 38 unidades de ensino, mas, mais uma vez, ficou apenas na promessa e no papel.
As condições das instalações das escolas municipais nos permitem dizer que a saúde dos alunos e alunas corre sério risco de contrair doenças por falta de arejamento e excesso de odor. Sem dificuldades se pode afirmar que muitas das instalações escolares são insalubres.
Professores
Outra vítima dessa situação caótica são os professores que recebem menos que o salário mínimo nacional da categoria há pelo menos 2 anos, segundo denuncia a Aspec (Associação dos Profissionais de Educação de Candeias) e o Sisemc (Sindicato dos Servidores Municipais de Candeias).
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