O governo federal distribuiu 4,7 milhões de doses para todo o País e Candeias, com 87 mil habitantes, recebeu mais de 1,7 mil para atender idosos de 66 ou 67 anos
Contudo, apesar dos mais de 5,5 mil casos e 93 mortes desde o começo da pandemia, 26 óbitos somente este ano na cidade, a administração municipal decidiu iniciar somente na segunda-feira, 29/3, a vacinação desse grupo de pessoas consideradas as de maior risco para a doença, ou seja, uma perda considerável de tempo e ação humana.
O lote foi distribuído imediatamente pelo governo do Estado assim que recebeu o avião com as mais de 347 mil doses no Aeroporto Internacional de Salvador, na sexta-feira, 26/3. Pela distância da capital, Candeias é uma das primeiras cidades baianas a receber as vacinas.
Em Candeias, este ano, 2.021 pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus, ou seja, até ontem, a média diária é de quase 27 pessoas por dia. Assim, há a possibilidade de que 81 candeenses sejam contaminados por falta de ação efetiva do secretário Marcelo Cerqueira, da Saúde, e um plano que não interrompa a imunização para uma doença que matou 1 pessoa em cada 3 dias em Candeias.
Omissão e demagogia
Desde o começo da pandemia, o que mais se observa é descaso e omissão da então secretária de Saúde e do prefeito, assistente social e medico, respectivamente.
No começo, demitiu quase 50 médicos, fechou a Policlínica, desativou o aparelho de ultrassom e, recentemente, denúncia apresentada pelos portais Bahia On e Tudo News, até as ambulâncias que transportam pacientes com a covid-19 sequer eram higienizadas adequadamente.
E de forma demagógica, assim como outros prefeitos, a gestão anunciou que iria comprar vacinas contra a doença.
Todos sabem que existem um PNI (Plano Nacional de Imunização) por onde passará toda compra de vacina para o Brasil.