A maioria quer apenas o apoio da “gestão placebo” para se reeleger e obedece humildemente, como “cordeirinhos”, as ordens emanadas do Palácio Ouro Negro ignorando os problemas de quem vota neles: eleitores
São aproximadamente 27 mil candeenses os que precisam decisivamente de apoio da municipalidade neste momento, mais do que nunca, para minimamente levar o pão, o feijão, a farinha para filhos, filhas e pessoas idosos ou com deficiência, todos de baixa renda na 7ª cidade mais rica da Bahia. A pandemia do coronavpirus também está no Brasil, na Bahia e em Candeias. Ou não perceberam?
Contudo, a inércia da “Indigestão Placebo” – que governa de “Live” e “Decretos” que não saem do papel –, não é percebida por quem foi eleito para fiscalizar as ações do Poder Executivo, que hoje poderia ser chamado de “Omissão Executiva”, os vereadores que dizem “amém” ou “favorável” a aberrações como endividar o candeense por 12 anos em R$ 98,2 milhões, embora a Prefeitura tenha em caixa – aplicado no banco rendendo gente mais rica – mais de R$ 285 milhões.
Somente de juros – 117% ou R$ R$ 53 milhões de reais – daria para construir um hospital com pelo menos 150 leitos (o hospital do Subúrbio, em Salvador, com 330 leitos, custou R$ 65 mi há 10 anos, e hoje seria em torno de R$ 88 mi) e os “vereadores amigos do poder – da base” aprovaram o empréstimo de R$ 45,5 milhões sangrando o bolso do cidadão e cidadã candeense hoje, na crise da covid-19, ignorados.
Apenas os vereadores de oposição compareceram a todas as sessões desde o início do ano.
Sequer a ajuda mínima de R$ 50 (ridícula – a menor oferecida por qualquer gestor) para alunos da rede municipal chegou à Câmara Municipal, como também nenhum projeto até às 14h de ontem, 22/04, para auxílio financeiro emergencial as milhares de pessoas de baixa renda, ambulantes, vendedores autônomos, mototaxistas, taxistas, feirantes, etc.
A pusilanimidade da “Indigestão Placebo” e a omissão dos 12 vereadores da base seria fonte de estudo para Sigmund Freud, pai da Psicanálise, que, sem dúvida, escreveria uma tese sobre “A Inércia Indiferente do Poder”.
Esperamos que depois do malogrado anúncio da cesta básica, dos R$ 50 não transferidos, do pânico nos funcionários públicos, principalmente da saúde – sem EPII’s, e os de alto risco obrigados a trabalhar para obedecer “Hipócrates” algo de anormal, como o sobrenatural do Almeida, de Nelson Rodrigues, ilumine as mentes dessas pessoas que como eu, você e cada um dos que precisam, nasceram e irão para o mesmo lugar de mãos…
Mas, não esqueçamos, do slogan “Mãos Limpas”. Assim está o candeense.
Yancey Cerqueira, Dr. h.c
Radialista DRT/BA 06