“Se foram rápidos para aumentar impostos e taxas municipais nos últimos 3 anos, o prefeito e a secretaria de Ação Social são lentos, morosos e incapazes para atender a população de baixa renda nessa dificuldade”, afirma Arnaldo Araújo
A administração arrochou salário de servidores (perda real de 13%) e aumentou taxas e impostos municipais (até 299%) de forma acachapante que quase inviabiliza a vida de funcionários e servidores e pequenos e médios empresários que deixaram Candeias, mas são inoperantes e desumanos quando permitem que famílias inteiras peregrinem na porta da Sedas (Secretaria de Desenvolvimento e Ação Social) e dos CRAS (Centros de Referência e Assistência Social) por toda sede e distritos da 7ª cidade que mais arrecada entre os 417 municípios da Bahia.
Segundo o ex-prefeito e pré-candidato Sargento Francisco (PL), embora o momento seja de dificuldade e delicado pata todos, não “posso me calar” ao ver o atual prefeito fazer contrato de R$ 7 milhões (que comprariam ao menos 46 mil cestas básicas a R$ 150,00) para alugar automóveis. “Esse valor – acrescenta o Sargento Francisco – daria para amenizar a dor e sofrimento de milhares de famílias com crianças e adolescentes, todas de baixa renda e que vivem do trabalho de ambulantes, o que têm extrema dificuldade de adquirir alimentos”.
Ele – o prefeito que é médico – tem mais de R$ 270 milhões em caixa, fruto do suor de cada candeense que paga impostos ao município e essa gestão simplesmente ignora a dor e necessidade dessas crianças e famílias que vão à Sedas e aos CRAs diariamente há 10 dias.
Medidas
O vereador Arnaldo Araújo (MDB), líder da oposição, protocolou na Câmara na Sessão de terça-feira, 31/03, três pedidos de ajuda a ex-funcionários, pessoas de baixa renda e empresários candeenses, mas, por determinação do prefeito os vereadores do favorável ou abandonaram a sessão ou não foram para a Câmara.
As indicações apresentadas para minimizar o sofrimento de milhares de candeenses neste período da covid-19 pedem o “imediato pagamento das centenas de rescisões de ex-funcionários demitidos a partir de janeiro de 2017; ajuda financeira de R$ 300 por dois meses, ou enquanto durar a crise, para pessoas de baixa renda e que estejam no CadUnico e novos cadastrados, como taxistas, mototaxistas, ambulantes e vendedores autônomos e que o prefeito, que entrou na Justiça para a Embasa não cortar a água de inadimplentes, deveria suspender a cobrança de taxas e impostos municipais” para aliviar a situação de muitos que pagam para a receita municipal ser tão expressiva.
“Para que tanto dinheiro no caixa da prefeitura – R$ 270 mi – se não for para servir ao povo, especialmente que tem dificuldade até para comprar o pão de cada dia?”, questiona o vereador Arnaldo.